Borboletas
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Borboletas



Quantas vezes, nos nossos passeios pelos campos, ou mesmo nos jardins, caminhamos indiferentes à natureza que nos rodeia? Quantas vezes reparámos na variedade de plantas e dos aromas por elas exalados, nos diferentes sons dos cantos dos pássaros que harmonizam o nosso caminho, na grande variedade de pequenos insectos!?...



Nesta enorme variedade de insectos existentes na natureza, encontramos uns que normalmente chamam a nossa atenção, pela sua beleza e graça: são as borboletas. Pois estes pequenos e belos insectos alegram e embelezam os nossos campos, ajudam na polinização de muitas flores e encantam-nos com as suas cores e bailados em espiral, mas também são capazes de destruir para poderem sobreviver.

Com a crescente e caótica urbanização, muitos destes belíssimos animais já se extinguiram e outros estão em grave perigo. Uma vez extintas estas espécies e não havendo fósseis, elas desaparecem para sempre, nunca chegando ao conhecimento de gerações vindouras.


As borboletas são decerto um dos insectos mais conhecidos e admirados.

Fazem parte da ordem dos lepidópteros, uma das mais numerosas da classe dos insectos.
Actualmente conhecem-se cerca de 150000 espécies, podendo-se prever a existência de um número bastante superior.

São insectos bastante cosmopolitas, podendo existir desde o Equador até às regiões polares. No entanto, são as espécies tropicais as mais exuberantes, quer pelas suas dimensões, quer pelos seus tons brilhantes e metalizadas.


A origem das borboletas é um pouco obscura, uma vez que o arquivo fóssil é incipiente, devido à fragilidade dos seus corpos. Paradoxalmente, os poucos fósseis conhecidos foram encontrados muito bem preservados e quase intactos, pois as borboletas ficaram sepultadas em âmbar (resina fóssil) o que permitiu preservar até aos nossos dias exemplares com aproximadamente 140 milhões de anos.


É curioso verificar que a coexistência das borboletas com os dinossáurios (extintos há cerca de 60 milhões de anos) foi supostamente uma realidade exclusiva de um determinado tipo de borboletas as nocturnas (Heteróceros).

Quanto às espécies diurnas (Ropoláceros), parecem ter evoluído das espécies nocturnas e terão aparecido há apenas 40 milhões de anos, não tendo por isso voado por entre os grandes sáurios.

A duração da fase adulta é bastante variável, podendo viver apenas algumas horas ou vários meses como é o caso da Almirante vermelho (Vanessa Atalanta) que pode chegar até nove meses.

A característica mais notável dos lepidópteros é a existência de escamas sobrepostas nas asas, daí o nome (em grego, lepis significa "escama" e pteron "asa").
Quem já teve na mão uma borboleta deve ter reparado no pó fino que se desprende das asas, mais não sendo dos fragmentos das escamas.


As asas das borboletas são constituídas por uma dupla membrana, atravessada por tubulares e finas nervuras, que tornam a estrutura mais resistente, suportando deste modo as grandes pressões durante o voo.

Podem existir entre 200 a 600 escamas por milímetro quadrado de asa. Cada escama tem uma única cor, sendo a sua coloração responsável pelos padrões e pelas cores brilhantes que exibem, devido a diferentes tipos de pigmentos e á micro - estrutura das próprias escamas. Estas aumentam o fenómeno de refracção da luz, pelo que as cores variam de acordo com o ângulo de incidência dos raios luminosos.

Uma grande percentagem de borboletas possui ocelos (falsos olhos) nas suas asas, principalmente as espécies de grande tamanho. Geralmente surgem apenas numa das faces da asa e apresentam cores brilhantes e chamativas, localizando-se o mais afastados possível das principais nervuras sustentadoras da asa e dos órgãos vitais.




















































Bibliografia: LusoBorboletas
Fotos: Estas fotografias foram retiradas de diversos blogs e sites na Internet e não faziam referencia ao seu autor. Se eventualmente for o autor de alguma delas, por favor entre em contacto comigo para a mesma ser retirada, ou ser-lhe atribuída uma autoria.





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