De certo que já todos viram dançar o “Bailinho da Madeira” ou pelo menos, tal como ele é conhecido no continente: um grupo, vestido com o traje típico da ilha das flores, que dança em torno do instrumento regional típico da Madeira: o brinquinho. É um instrumento composto por um grupo de sete bonecos de pano e traje regional com castanholas e fitilhos, dispostos na extremidade de una cana de roca e animados por movimentos verticais na mão do portador, isto é, o bailinho tal como a maioria das pessoas o conhece.
No entanto existe outro, trata-se do bailinho que surge nos arraiais típicos da ilha, onde se canta ao desafio e se dança em coreografias inventadas no momento. A este divertimento dá-se o nome de brinco. É cantado e dançado por todos, sem qualquer regra ou restrição. Não é necessário traje, pois basta querer para entrar na roda.
Eduardo Pereira descreve o ambiente no segundo volume do livro lhas de Zarqo da seguinte forma: “ao som da viola de arame do rajão ou da braguinha, o povo canta ao desafia em serões de aldeia, soalheiros e romarias, improvisando certames poéticos que evocam, o seu lirismo antigas cortes de amor e imitam as tenções palacianas reproduzidas nos cancioneiros e na tradição". O mote é dado pelo tocador. Depois vai passando de elemento para elemento até completar a roda e voltar ao ponto de partida. Cada mote consiste em dois versos de uma quadra. O que se segue deve responder de forma a completar a rima e o assunto.
O 'brinquinho' é um instrumento que e apenas utilizado no bailinho coreografado. Este bailinho surgiu há cerca de meio século, quando começaram a surgir os primeiros grupos folclóricos. A explosão do turismo também não foi alheia ao fenómeno da passagem dos bailinhos espontâneos dos arraiais, para os bailinhos coreografados dos grupos folclóricos. Hoje são estes que retractam as danças e cantares da ilha da Madeira. E assim vamos encontrar o 'bailinho das camacheiras' que adquire o nome pela freguesia em que teve origem: a Camacha.
É uma dança com movimento e muita vida em que as bailadeiras dão giros e saltos com grande rapidez. Há também quem lhe chame bailinho do oito, por ser dançado por quatro pares que formam um quadrado e bailo doido, devido à forma desenvolta com que se movimentam as bailadoras. A animar e a conferir o ritmo à dança, não falte o tradicional 'brinquinho’.
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