Artes Visuales
Fonte: Câmara Municipal de Serpa
- Álvaro Pires De Évora (actividade Conhecida 1411-1434)
Pouco se sabe sobre a vida do pintor Álvaro Pires de Évora, sendo desconhecidas tanto a sua data de nascimento, como de morte. Conhecido por Álvaro Pietro di Portugallo, tem duas assinaturas conhecidas: Alvarvs Petri de Portogallo, em italiano e Álvaro...
- Os Pauliteiros De Miranda
Na Terra de Miranda e em todo o Planalto Mirandês ainda hoje se celebram com bastante pureza no seu ritualismo original, as festas solsticiais de Inverno. São rituais de profundo significado mitológico, ritos de iniciação, “mitos do eterno retorno”...
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- Porque Os Olhos Também Comem
A arte de bem comer, de saborear os alimentos devagar e com prazer, não está apenas relacionada com o sentido do gosto, mas também com a visão e o olfacto. Deglutimos com maior prazer um prato bem apresentado, agradável ao olhar, do que outro com...
- O Valor De Uma Oração
Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou dentro de um armazém, aproximou-se do dono, conhecido pelos seus maus modos, e pediu se ele lhe podia fiar alguns alimentos. Explicou-lhe que o seu marido estava muito doente...
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Serpa - Festa de Nossa Senhora de Guadalupe
A dois quilómetros de Serpa, encontra-se a maior elevação da planície alentejana: a Serra de São Gens. É aqui que se ergue a Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, no local conhecido como "Altinho".
Simples e modesta no seu estilo mudéjar, construída na centúria de quinhentos, é desprovida de tesouros arquitectónicos ou riquezas decorativas; a sua beleza vem da alvura das paredes caiadas de branco, que reflectem o sol abrasador deste Alentejo quente.
No interior, pouco iluminado, um pequeno altar guarda a imagem, ainda mais pequena (cerca de 30 cm de altura) da santa padroeira, responsável pela festa mais importante do concelho, realizada na altura da Páscoa.
Simples e modesta no seu estilo mudéjar, construída na centúria de quinhentos, é desprovida de tesouros arquitectónicos ou riquezas decorativas; a sua beleza vem da alvura das paredes caiadas de branco, que reflectem o sol abrasador deste Alentejo quente.
No interior, pouco iluminado, um pequeno altar guarda a imagem, ainda mais pequena (cerca de 30 cm de altura) da santa padroeira, responsável pela festa mais importante do concelho, realizada na altura da Páscoa.
A Festa de Nossa Senhora de Guadalupe começa com a chegada da Primavera, na Sexta-Feira Santa e termina na terça-feira seguinte, no Altinho. Nestes dias, é lançado fogo de artifício, há um cortejo etnográfico e exibem-se os grupos corais da região. É típico desta festa ir para o campo comer um ensopado de borrego confeccionado à moda do Alentejo.
Noutros tempos, os festejos em honra de Nossa Senhora de Guadalupe realizavam-se na ermida e compreendiam duas festas: a "dos homens", por ocasião da Páscoa, e a "das mulheres", pela época das vindimas. Isso porque, segundo se pensa, só indivíduos do mesmo sexo podiam agrupar-se em confraria. Provavelmente em 1870, as duas irmandades fundiram-se e, desde então, celebra-se uma só festividade em cada ano, a da Páscoa.
Noutros tempos, os festejos em honra de Nossa Senhora de Guadalupe realizavam-se na ermida e compreendiam duas festas: a "dos homens", por ocasião da Páscoa, e a "das mulheres", pela época das vindimas. Isso porque, segundo se pensa, só indivíduos do mesmo sexo podiam agrupar-se em confraria. Provavelmente em 1870, as duas irmandades fundiram-se e, desde então, celebra-se uma só festividade em cada ano, a da Páscoa.
Existem relatos e ex-votos que dão conta de inúmeras graças atribuídas à intercessão de Nossa Senhora de Guadalupe, por quem o povo nutria especial devoção e a quem recorria em momentos de aflição. Por exemplo, perante o flagelo da seca e da fome, como aconteceu em 1868.
As festas de Serpa revestem-se, assim, de antiquíssimos rituais e compreendem manifestações importantes de carácter religioso e etnográfico. Iniciam-se no Domingo de Páscoa, à tarde, com a procissão de recepção à imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que desce da sua ermida até à igreja do Salvador. Nesse dia, um dos pontos altos da festa é o participado cortejo histórico-etnográfico, desfile em que centenas de figurantes a pé e em carros alegóricos recriam a evolução histórica do concelho e mostram os usos e costumes locais.
Na segunda-feira, de manhã, celebra-se a missa solene em honra da padroeira e, à tarde, tem lugar a procissão magna que percorre o costumado itinerário pelas ruas da cidade, previamente atapetadas de rosmaninho, e recolhe à igreja do Salvador.
Na terça-feira, em majestosa procissão, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe é reconduzida à sua ermida no Alto de S. Gens.
Nos três dias de festa, a cidade, engalanada para receber os muitos forasteiros que a procuram, é também palco de um vasto programa de actividades culturais.
Na terça-feira, em majestosa procissão, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe é reconduzida à sua ermida no Alto de S. Gens.
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Fonte: Câmara Municipal de Serpa
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